A chegada de um filho, como muitas pessoas dizem, é uma benção, mas também é algo que traz responsabilidade, responsabilidade quanto ser humano, mas também responsabilidade financeira. Definitivamente ter um filho no Brasil não é barato, e muita gente não pensa nisso antes de colocar alguém no mundo.
Mas se você quer que seu filho ou filha tenha uma vida segura, confortável e digna, o que é sua responsabilidade, o melhor é se planejar, e planejar tudo o que pode acontecer de bom ou ruim e que envolve o lado financeiro.
Muitas pessoas ficam perdidas nessa hora e não sabem bem como fazer isso, e é por isso que hoje estamos aqui. Hoje vamos ajudar você a se preparar para a chegada do seu filho ou filha, e ter certeza que financeiramente, você está pronto para isso, e que nada vai faltar na mesa da sua família e do seu pequeno.
Planeje antes do filho chegar
A primeira coisa que você precisa pensar, é que um filho é uma coisa cara, que vai exigir dinheiro e tempo, e por isso não é algo que deve acontecer do dia para noite. O correto é você começar a planejar tudo desde antes do filho estar no jogo. Você precisa fazer a cotação de tudo o que você vai ter que gastar com filhos.
Isso é: roupa, fralda, comida, eventualmente escola, transporte, basicamente tudo o que seu filho pode te custar. Para que assim que ele nasça, você já tenha cada passo estipulado, e saiba quanto em média as coisas vão te custar.
Isso evita que exista qualquer tipo de surpresa nos seus gastos futuramente. E mais, com base nesse cálculo, você vai saber se você realmente tem condições financeiras de ter um filho, porque pode realmente acontecer desse não ser o caso. Pode ser que você não tenha renda para isso de forma segura, o que nos leva ao próximo item dessa lista.
Tenha estabilidade financeira
Pode ser que simplesmente não seja o momento. Quanto mais você planeja, mais você vê que os preços de coisas envolvendo crianças mudam a todo momento, e você pode até ter uma base, mas é difícil você ter certeza de preços de tudo a longo prazo.
Por conta disso, você vai precisar estar com seu emprego em dia. Ter um emprego estável é importante, tão importante quanto garantir que você não vai perdê-lo pelos próximos anos. Estabilidade é o que permite que sua renda não acabe enquanto você está criando e educando outro ser humano.
Sem segurança financeira você não tem como garantir nem que você esteja saudável e comendo, imagine então um ser que é extremamente mais delicado que você. Você pode até fazer um curso de paternidade responsável, o que te tornaria mais pronto, mas não mais financeiramente preparado. Então cuidado, as duas coisas são importantes.
Liste e separe o que é fundamental
Basta a pessoa estar grávida e todo mundo quer mimar o bebê que nem nasceu ainda, e dar diversos itens para ele, alguns úteis, outros nem tanto, mas todos caros já que coisas para bebê estão longe de serem baratas.
Por isso você tem que listar o que é realmente fundamental e o que é supérfluo. Você divide isso da seguinte maneira: o fundamental o bebê não pode viver sem de forma digna e confortável, o supérfluo ele pode esperar ou até ficar realmente sem.
Exemplos de coisas fundamentais são: mamadeira, chupeta, berço, fraldas, produtos de higiene, comida. E exemplo de coisas supérfluas são: brinquedos, pelúcias, roupas sofisticadas.
Você deve listar o que é fundamental, fazer a cotação e dar prioridade para aqueles itens, e assim que todos os itens da lista de fundamentais forem adquiridos, aí você começa com a lista de supérfluos.
Tenha um fundo de emergência
Emergências acontecem, e você nunca sabe quando uma vai acontecer. bebês ficam doentes, crianças precisam de coisas, você sempre vai ter que gastar com alguma coisa inesperadamente.
Por conta disso, é preciso que você tenha um fundo pronto para resolver e quando esse tipo de situação aparecer. Você pode até ter uma renda boa, mas sem um fundo de emergência, você vai ter que ficar tirando dinheiro de uma renda contada, o que a longo prazo pode criar uma bola de neve.
Pense no futuro
A ideia de pensar na parte financeira sua e nos gastos não é apenas quando o bebê estiver na barriga ou quando for de fato um bebê, o ideal é que seu pensamento consiga ir realmente bem longe. Como por exemplo, pensar na fase da adolescência e na idade adulta.
O quanto você pode e quer ajudar? Escola particular na adolescência também? Ajudar com a habilitação? Com um carro? Com a faculdade? Com a moradia na faculdade? Tudo isso é algo que você tem que começar a planejar desde muito cedo.
