Dr. Neto Borghi fala sobre o papel da nutrologia no auxílio ao tratamento de distúrbios neuropsiquiátricos como TDAH, Autismo e Parkinson
A interseção entre nutrologia e saúde neuropsiquiátrica tem se mostrado uma via promissora no tratamento de distúrbios como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), autismo e Parkinson. O médico nutrólogo Alfio Borghi Neto (CRM/RQE: 181514/ 106463) cedeu uma entrevista onde relatou as bases científicas que sustentam a atuação da nutrologia nesse contexto, fornecendo orientações nutricionais específicas. Confira:
1. TDAH:
De acordo com o médico, estudos indicam que a dieta pode influenciar os sintomas do TDAH. Recomenda-se a incorporação de ácidos graxos ômega-3, presentes em peixes de água fria, como salmão e sardinha. Antioxidantes, encontrados em frutas e vegetais coloridos, também demonstraram efeitos positivos. Evitar alimentos ricos em corantes e aditivos artificiais é uma prática sensata, pois alguns estudos associam esses componentes ao agravamento dos sintomas. Alimentos com alto teor de açúcares e cafeína, como doces e refrigerantes, devem ser consumidos com moderação, pois podem exacerbar a hiperatividade.
2. Autismo:
Para indivíduos com autismo, a atenção à sensibilidade alimentar é crucial. Alguns estudos sugerem que uma dieta livre de glúten e caseína pode beneficiar alguns pacientes autistas. Alimentos ricos em zinco, como carne, sementes e legumes, também são recomendados devido à sua ligação com a função cerebral. Por outro lado, o excesso de açúcares, alimentos processados e laticínios pode contribuir para a irritabilidade e desregulação comportamental em alguns casos.
3. Parkinson:
No caso do Parkinson, a nutrição desempenha um papel na gestão dos sintomas. Antioxidantes presentes em frutas, vegetais, chá verde e nozes têm propriedades neuroprotetoras. A vitamina D, obtida da exposição solar e alimentos como peixes gordurosos, pode ter efeitos benéficos na função neuromuscular. Por outro lado, dietas ricas em gorduras saturadas e pobres em antioxidantes podem estar associadas a um maior risco de desenvolvimento e progressão da doença. O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras saturadas, como frituras e fast food, deve ser evitado, pois pode contribuir para processos inflamatórios.
Orientações gerais segundo Dr. Alfio:
– Priorizar alimentos ricos em nutrientes, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras;
– Incluir fontes de ácidos graxos ômega-3, como peixes, linhaça e chia;
– Manter uma ingestão adequada de antioxidantes, presentes em frutas e vegetais coloridos;
– Controlar a sensibilidade alimentar, especialmente em casos de autismo, ajustando a dieta conforme necessário;
– Evitar o excesso de açúcares, alimentos processados, aditivos artificiais, cafeína (em excesso) e gorduras saturadas.
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