Atento às tendências do mercado, e com a proposta de mergulhar em uma vertente do Trap ainda pouco explorada no Brasil, Dachuva lança oficialmente sua carreira solo com o single ‘Minha Fera’, no dia 22 de agosto. O trabalho integra o selo musical A Braba Records e tem produção musical assinada pelo próprio Dachuva, além de ganhar videoclipe com direção criativa e styling de Miriam Santiago e direção audiovisual de Mateus Rigola.
Carregado de simbologia, o videoclipe traz elementos como a cobra píton, uma coruja suindara, e um carro Jaguar. Além dos símbolos citados, o projeto audiovisual também é protagonizado por modelos negras com figurino exclusivo para o videoclipe estilizado com estampa de onça-pintada, felino que no Brasil habita o Pantanal, bioma que ocupa mais da metade do Mato Grosso do Sul e é o estado de origem do artista. “
Alinhado à ideia de lifestyle, o Trap, assim como o Hip Hop, está diretamente associado ao universo da moda, elemento que está sempre presente nas rimas, reforçando a personalidade e a estética de cada artista trapper, já que a forma como cada um se veste é uma espécie de assinatura.
Nas composições brasileiras, por exemplo, é comum a citação de marcas de luxo, que estão presentes no imaginário dos trappers, como Lacoste, Balenciaga, Versace, entre outras. No clipe de ‘Minha Fera’, as peças utilizadas pelas modelos foram idealizadas por Miriam Santiago, profissional que quis trazer a sensualidade das mulheres negras e a referência a onça-pintada, sem hiperssexualizá-las.
“As peças do clipe de ‘Minha Fera’ foram pensadas para que as estampas remetessem a onça-pintada, com recortes e transparências com foco na sensualidade e não na sexualização exacerbada. Eu, assim como o Dachuva, acreditamos que a sensualidade está em tudo, nas expressões, na delicadeza, na movimentação corporal, então além das peças, o enquadramento das cenas também foram pensados para não focar nas partes íntimas das modelos, e sim na movimentação e no olhar feminino que são naturalmente sensuais”, comenta Miriam.
