De presidiário a palestrante: Marcelo Bianchini ajuda público a construir “plano perfeito” para a vida

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Com a palestra “Plano Perfeito”, Marcelo Bianchini aborda formas de fugir do vitimismo e resolver problemas

São Paulo foi palco de um dos maiores eventos de hipnoterapia do mundo no fim de semana de 9 e 10 de outubro. O encontro Experiência Omni reuniu os maiores nomes do Brasil sobre o assunto, entre eles, o palestrante e treinador comportamental Marcelo Bianchini, diretor-presidente do Instituto Bianchini.  Em sua palestra de 1 hora, ele instigou o público a abandonar o vitimismo para assumir o protagonismo de suas vidas. “O conceito que eu trouxe é para gerar consciência na pessoa sobre quem ela é na sua essência, de maneira profunda. Eu por muito tempo não sabia quem eu era, eu me vitimizava. Muitos assumem esse papel de vítima e procuram culpados por seus problemas, não assumem suas responsabilidades. Devemos trocar o vitimismo por protagonismo. Quando assumi as responsabilidades na minha vida, tive mais conquistas e passei a ser o protagonista da minha história”, afirma Bianchini.

O treinador comportamental utiliza de recursos como questionamentos, dinâmicas e exercícios de respiração para que o público questione sua atuação frente à vida. Ao final, todos devem sair com um plano por escrito sobre como e quando irão resolver algum problema. O momento é propício, visto que a crise do novo coronavírus impactou diversos aspectos na vida da população, desde familiares até financeiros. “Faço dinâmicas e perguntas profundas, como ‘qual foi o seu pior momento da vida? E como fez para superá-lo?’. Direciono para que cada um crie um plano para resolver seus problemas, sempre dou uns minutos para que anotem e construam um plano com data e hora para alcançarem este objetivo”.

Palestrante Marcelo Bianchini
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Marcelo Bianchini foi preso aos 18 anos, após ter passado a infância e a adolescência em meio à violência. Ele mescla, ao longo de suas palestras, relatos de suas experiências pessoais. Um dos aspectos trabalhados são os modelos mentais. Segundo ele, a hipnoterapia é capaz de reprogramar a mente e, portanto, mudar comportamentos. “Somos moldados desde a infância. Até os 7 anos, o chamado fator crítico da mente consciente não está formado, ele funciona como um filtro, ou seja, a criança absorve tudo o que está no ambiente e isso molda sua programação mental, é o que determina o que fazemos e o que nos tornamos, é quando desenvolvemos sentimentos de não merecimento, pensamentos limitantes e demais aspectos negativos que podem desencadear no futuro vícios, traumas e demais comportamentos prejudiciais”.

Bianchini dá diversas palestras pelo Brasil, muitas ele realiza em favelas e para jovens. Sua especialidade é a mentoria de vida e carreira, buscada frequentemente por profissionais em transição de carreira e empreendedores. Ele acredita que os conhecimentos da hipnoterapia deveriam ser mais difundidos. “Ela acessa camadas mais profundas da nossa mente, por isso a hipnoterapia ajuda no autoconhecimento para tratar problemas como traumas, vícios e casos que exigem mudança de comportamento, como medo diante de situações novas e mudanças de carreira. É algo que deveria ser ensinado às crianças, pois ensina a entender a mente para lutar contra bloqueios como falta de confiança e crenças negativas”, afirma o palestrante.