Problemas pessoais motivam haters a cometerem ataques online, acredita influenciador Guto

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Influenciador Guto tenta se blindar de ataques de haters e encara atitude como algo motivado por questões mal resolvidas

Empatia tem sido a palavra de ordem nas redes sociais. Com a onda de cancelamentos e de ataques de haters, influencers buscam se blindar para manter a saúde mental. Welliton Augusto, conhecido como Guto, que acumula quase 500 mil seguidores, tenta, na medida do possível, se proteger de ataques. “Nunca tive haters, pois nunca dei abertura para isso. Minha forma de conduzir meu conteúdo não traz perseguição, mas se algum desavisado vier me falar alguma coisa, mostro que o problema está em quem ataca, não no meu conteúdo”, afirma o influencer.

A onda de ódio na internet atinge de anônimos a famosos. Luísa Sonza, Paola Carosella e a ex-BBB Lumena são alguns dos exemplos. O comportamento motivou ações das plataformas. O Twitter oferece a opção de denunciar tuítes,basta clicar nos três pontinhos do lado direito do post e reportar a publicação como conteúdo “abusivo ou prejudicial”.  De acordo com a política da rede social, serão solicitadas mais informações sobre o caso e este será acompanhado. Se for confirmado o abuso, o usuário poderá ter sua visibilidade restrita e a postagem, removida.

No Instagram a mudança surgiu em fevereiro de 2021, quando foi anunciada a atualização da política de combate a abusos. De acordo com comunicado da plataforma, as regras sobre discursos de ódio não toleram ataques com base em características como raça ou religião. Ainda destacou que entre julho e setembro de 2020 foram tomadas medidas contra 6,5 milhões de publicações que continham discursos de ódio, incluindo mensagens diretas, que incluíram proibir usuários de enviar mensagens diretas e até mesmo desativação de contas. O Facebook reforça que proíbe discursos de ódio, ameaças reais e ataques diretos a indivíduos ou grupos e que oferece um canal para informar os usuários sobre as maneiras de fazer denúncias.

Para Guto, o que motiva este comportamento são questões pessoais dos usuários. “Eu vejo essa moda do cancelamento como algo criado por pessoas que querem ocupar um lugar  que não pertencem a elas, que quando se deparam com quem conquistou tentam cancelar ou levantar um movimento contra. Luísa Sonza, Anitta e Carlinhos Maia são os maiores exemplos disso, são pessoas autênticas, que mudaram suas realidades e causam o desconforto na vida das pessoas acomodadas e vazias.

Acredito que quem pratica esse tipo ataque tem algo mal resolvido, são pessoas vazias, com traumas de infância, sozinhas ou que não conseguem ter visibilidade de outra forma”. Para Guto, as discussões sobre o tema e as ações das redes sociais são fundamentais. “Precisamos discutir sobre tudo, levantar opiniões e mostrar qual é a melhor forma de conduzir”.