Dra. Lorena Rosique mostra como a cirurgia plástica pode ser capaz de aumentar autoestima
A cirurgiã plástica Lorena Rosique ajuda mulheres a encontrar a melhor versão de si mesmas
O Brasil é o país com o maior número de realizações de cirurgias plásticas no mundo. Com aproximadamente 1,5 milhões de cirurgias ao ano, o país ultrapassa os Estados Unidos e o México, em segunda e terceira posição, respectivamente, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Mas o que será que tem motivado tantos brasileiros a recorrer a esses procedimentos? Segundo a Dra. Lorena Rosique (CRM 15.293 / RQE 13.144) existe uma explicação muito lógica. “Através dos procedimentos cirúrgicos o paciente pode diminuir as alterações no corpo que o tempo, gravidez e oscilação de peso causam, alterações estéticas que tanto abalam a sua autoestima e sua autoimagem, alcançando mais confiança e coragem para encarar desafios em outras áreas da sua vida. Ainda mais em um país tropical, onde há maior exposição dos corpos nas praias e até mesmo nas redes sociais. Todos querem se sentir mais bonitos e confiantes”, pondera.
A melhor versão de si
Segundo a cirurgiã plástica, realizar procedimentos estéticos não deve ser encarado como luxo ou frivolidade. “Pode se tratar de estética e isso não é nenhum problema, mas também se trata de autoestima, de amor próprio, cuidado e saúde, física e mental. Tantas pessoas esperam anos e anos para chegar até a mesa de cirurgia e elas não podem ser diminuídas por ninguém por causa disso. Sempre oriento as pessoas a não tratar os procedimentos estéticos como artigos de luxo, eles são necessários e estão hoje ao alcance de mais e mais pessoas”.
Para Lorena, os procedimentos cirúrgicos podem ajudar pessoas a alcançarem a melhor versão de si mesmas. “É uma mudança total de vida. Quando o paciente sai da mesa de operação, passa pelo pós operatório e vê os resultados, isto não muda só o seu exterior, mas acontece uma transformação intensa no interior daquela pessoa, que passa a se enxergar de uma maneira melhor, a se amar mais e a se dar o devido valor. Aquele paciente que se sentia o patinho feio do conto de fadas passa a se enxergar como um príncipe ou uma princesa, mudando seu papel e retomando o controle daquela narrativa triste”.
Segundo a médica, é preciso também que as demais pessoas parem de tentar anular o sonho daquelas que tem o objetivo de realizar alguma intervenção estética. “As pessoas costumam usar frases pejorativas ou até mesmo irónicas quando um conhecido ou familiar realiza procedimentos como lipoaspiração ou implante de silicone, por exemplo. Frases como essa anulam sonhos, lutas e muitas escolhas que estão por trás de uma cirurgia. É preciso entender de uma vez por todas o porquê das pessoas optarem por passar por um procedimento cirúrgico, que não é por hobby e sim por necessidade”, conclui.