Marketing de influência: como o Metaverso interfere na atuação dos criadores digitais nas redes sociais?
Segundo pesquisa realizada pela Youpper Insights, 55% dos influenciadores digitais se imaginam produzindo conteúdo para a realidade aumentada
O metaverso tem reconfigurado as relações entre o mundo virtual e o físico. E para atender a esse novo público que usa a criatividade para suas aquisições, o mercado tem buscado se adaptar através de diferentes ações, como a criação de workrooms – espaços on-lines para realização de reuniões -, e com representações virtuais de seres humanos através de avatares.
A plataforma imersiva tem impulsionado marcas que utilizam o marketing de influência a buscarem novas estratégias para conversar com seus públicos. Segundo pesquisa conduzida pela plataforma Izea, em novembro do ano passado, 56% dos influenciadores digitais dos Estados Unidos já participam do metaverso.
No Brasil, a novidade chegou através do Instagram – principal rede social de influência – no final do mês de maio, quando a plataforma liberou a criação de avatares 3D, possibilitando reações aos stories através de um avatar personalizado, além dos emojis e gifs. Com isso, a Meta busca permitir o acesso ao que é o metaverso mesmo para quem não tem um dispositivo de realidade virtual.
A exemplo disso, aqui no Brasil, celebridades e influenciadores como: Lucas Rangel, Sabrina Sato, Nyvi Estephan, Isaías e Amaury Jr., já possuem avatares no metaverso. Na plataforma é possível, por exemplo, que as representações socializem, trabalhem, comprem, aproveitem momentos de lazer, entre outras opções.
Diante desse cenário, a fim de entender a participação dos influenciadores no metaverso e como enxergam essa nova experiência, a pesquisa da Youpper Insights, empresa especializada em Pesquisa de Mercado, Planejamento de Marketing e Relacionamento, identificou que dos 150 influenciadores participantes, 55% se imaginam participando do metaverso como criadores de conteúdo.
“A participação no metaverso é uma tendência, principalmente para as marcas e o marketing de influência. O metaverso é uma evolução e expansão da experiência digital onde vamos nos relacionar com outras pessoas, estabelecer outras normas de convivência e relacionamentos, tanto no âmbito pessoal como no profissional, é importante estar atento às constantes mudanças provocadas por essa nova realidade”, destaca Diego Oliveira, CEO da YOUPPER.
Com o crescente número de empresas que estão aderindo a ideias relacionadas ao metaverso ou comprando seus espaços neste ambiente, a plataforma tem se configurado como uma nova forma de socialização para um futuro bem próximo. Diego aponta ainda que a criação de personagens virtuais, principalmente aqueles com Inteligência Artificial, possibilita que os influenciadores desenvolvam personagens com características semelhantes à realidade.
“Além disso é como se os avatares possuíssem personalidade própria, é possível criar seus próprios conteúdos para as redes, participar de campanhas para marcas, tudo usando os avatares. Isso amplia a interação com os seguidores, já que geram maior identificação pois são programados para serem figuras quase perfeitas”, finaliza Oliveira.