Rosy Pasti usa humor nas redes sociais para empoderar mulheres e alertar contra violência doméstica
Segundo a influenciadora Rosy Pasti, a dependência financeira do parceiro é um dos principais pontos em comum nos relatos que recebe de mulheres que sofrem violência
De acordo com pesquisa divulgada em junho deste ano — realizada pelo Instituto Datafolha e encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública —, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos sofreu violência doméstica durante o último ano, na pandemia. No ciclo da violência, da qual muitas mulheres não conseguem sair, a dependência financeira (32%) só fica atrás do medo do parceiro (62%) quando o assunto é denunciar ou deixar o companheiro segundo um levantamento Instituto DataSenado.
Diariamente a influenciadora Rosy Pati recebe histórias de mulheres que sofrem com violência doméstica de diferentes tipos e usa a sua visibilidade, de seus quase 1 milhão de seguidores, para empoderar as vítimas e contribuir para o fim do ciclo de violência. “O maior desabafo que eu recebo dessas mulheres é sobre a questão financeira, muitas estão desempregadas, não conhecem a independência de nenhum grau do marido”, conta.
A grande maioria dos relatos é de mulheres que já possuem filhos e não deixam o parceiro por meio de prejudicar o sustento da família. “Atualmente o empreendedorismo é um dos meios em que as mulheres mais têm encontrado a tão sonhada independência financeira, por isso, ensino as minhas seguidoras nos stories sobre como conseguir se encontrar dentro de um negócio ou usar as próprias habilidades para fazer renda”, aponta Rosy Pasti.
De acordo com a influenciadora, as redes sociais têm se tornado um grande palco de empoderamento femino. “A solidão e o medo são constantes na vida dessas mulheres. Por meio do celular, mesmo que com pouco, elas podem começar a ver não apenas histórias que terminam em tragédias, mas exemplos de quem conseguiu se libertar, assim como alternativas para construir um novo caminho. O humor é uma das ferramentas que mais uso para despertar essa consciência nas mulheres”,diz.
Onde denunciar
Central de Atendimento à Mulher: Ligue 180
Aplicativo Direitos Humanos Brasil: https://www.gov.br/mdh/pt-br/apps/direitos-humanos-brasil
Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos: https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh/
*Também é possível receber atendimento pelo Telegram. Basta acessar o aplicativo, digitar na busca “DireitosHumanosBrasil” e mandar mensagem para a equipe da Central de Atendimento à Mulher.