A queixa de cansaço tem se tornado cada vez mais comum nos consultórios médicos. Seja pela rotina intensa, pela má qualidade do sono ou até por deficiências nutricionais, muitas pessoas relatam uma sensação persistente de fadiga, que compromete sua produtividade e qualidade de vida. A Dra. Luciana Dorta, especialista na área, explica que entender as causas desse cansaço é essencial para encontrar soluções eficazes e restaurar a energia do organismo.
O primeiro passo para investigar a fadiga é identificar se ela tem origem física ou mental. O cansaço físico pode se manifestar com fraqueza muscular, dificuldade para realizar atividades diárias e sensação de exaustão constante. Já o cansaço mental impacta diretamente a concentração, a memória e a capacidade de tomar decisões, tornando as tarefas cotidianas mais desafiadoras. Em muitos casos, ambos os tipos estão interligados, exigindo uma abordagem integrada para tratar o problema de forma eficaz.
A importância da nutrição para a produção de energia
Um dos principais fatores que contribuem para o cansaço é a alimentação inadequada. Nosso organismo produz energia a partir de carboidratos e gorduras, que são metabolizados nas células e transformados em ATP (trifosfato de adenosina), a principal fonte de energia do corpo. No entanto, esse processo depende da presença de vitaminas e minerais essenciais, como magnésio, ferro, coenzima Q10 e vitaminas do complexo B.
Quando há uma deficiência desses nutrientes, o corpo não consegue produzir energia de maneira eficiente, resultando em fadiga e baixa disposição. Além disso, uma alimentação pobre em boas fontes de gordura e carboidratos pode comprometer esse processo, agravando ainda mais os sintomas.
Desidratação: um fator negligenciado
Outro ponto crucial para manter a energia em dia é a hidratação. Muitas pessoas não consomem a quantidade ideal de água diariamente, o que pode levar a um estado de desidratação crônica. A água é fundamental para o transporte de nutrientes, o funcionamento das células e a produção de energia. Quando o organismo está desidratado, os processos metabólicos se tornam menos eficientes, resultando em cansaço, dores de cabeça e dificuldade de concentração.
Sono e recuperação: o impacto do descanso na vitalidade
A qualidade do sono também desempenha um papel fundamental na disposição diária. Noites mal dormidas afetam diretamente a regeneração celular, o equilíbrio hormonal e a função cognitiva. O déficit de sono pode causar um acúmulo de fadiga ao longo dos dias, tornando o cansaço crônico. Manter uma rotina de sono adequada, evitar estimulantes à noite e criar um ambiente propício para o descanso são medidas essenciais para restaurar a energia.
Soluções para recuperar a disposição
Para combater o cansaço de maneira eficaz, é fundamental adotar uma abordagem personalizada. Suplementação de vitaminas e minerais, ajustes na alimentação, maior consumo de água e estratégias para melhorar o sono são algumas das medidas que podem fazer a diferença.
A Dra. Luciana Dorta reforça que o cansaço não deve ser encarado como algo normal ou inevitável. Com o diagnóstico correto e pequenas mudanças no estilo de vida, é possível recuperar a energia e melhorar a qualidade de vida de forma significativa. Para uma avaliação completa e um plano personalizado, buscar acompanhamento profissional é o melhor caminho.
