A dor genito-pélvica é uma realidade que afeta milhares de mulheres, mas ainda é cercada por desinformação e tratamentos inadequados. Segundo a fisioterapeuta pélvica e sexóloga Manu Andrade, muitas pacientes recebem orientações equivocadas, como usar dilatadores, relaxantes musculares ou até mesmo recorrer ao botox, sem sucesso real no alívio da dor. “A solução definitiva para essas dores está na fisioterapia pélvica especializada, com técnicas manuais que tratam a raiz do problema”, afirma Manuela.
A especialista explica que as dores genito-pélvicas, muitas vezes descritas como ardência, queimação e/ou sensação de espeto, podem ser causadas por diversos fatores. Existem dois tipos de dor: dor de tecido conectivo, que ocorre quando a fáscia muscular está aderida e dor de ponto gatilho, causada por pontos dolorosos nos músculos do assoalho pélvico. Ambas afetam diretamente essa região e causam grande desconforto.
Com formação pela renomada escola Gustavo Latorre – Educação Continuada, Manuela utiliza técnicas avançadas de liberação miofascial, que agem diretamente no tecido e nos músculos para aliviar a dor de forma especializada e assertiva. Além disso, esses métodos são eficazes não apenas no tratamento da dor, mas também para condições como constipação, endometriose, síndrome dos ovários policísticos, incontinência urinária e anal, infecções urinárias recorrentes, pós – operatório de próstata e até problemas como cistite intersticial ou cistite de núpcias.
“Com o tratamento adequado, é possível não apenas zerar as dores, mas também melhorar significativamente a qualidade de vida dessas mulheres. Em muitos casos, minhas pacientes conseguem até engravidar após serem submetidas a manobra do ligamento largo,o que demonstra a eficácia do método” sendo transformador na saúde íntima das mulheres afirma Manuela.
Se você sofre de dores genitais, lembre-se: não é normal conviver com esse desconforto. Procure um fisioterapeuta pélvico especializado para um diagnóstico e tratamento precisos. Como reforça Manuela Andrade , “a fisioterapia pélvica não é apenas uma solução, é a chance de resgatar a sua saúde e o bem-estar que você merece”.
Além do tratamento manual, Manu Andrade destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo mudanças no estilo de vida, ajustes posturais e até apoio psicológico em alguns casos. “A dor genito-pélvica é complexa e, muitas vezes, ligada a fatores emocionais ou comportamentais. Por isso, tratamos não apenas o sintoma, mas a pessoa como um todo”, explica. Essa visão integrada permite resultados mais duradouros, devolvendo às pacientes sua autonomia e qualidade de vida.
