Luz Barbosa assina a direção da nova série “Afrofluxo – O Som da Música Preta”, do Canal Bis
O novo projeto audiovisual está no ar com o primeiro episódio mostrando a criação e carreira do grupo Fundo de Quintal
Ao longo de cinco episódios, o novo projeto do Canal Bis, “Afrofluxo – O Som da Música Preta”, fará uma imersão na Música Preta Brasileira. Com direção do documentarista Luz Barbosa, a série documental joga uma lupa nos principais pilares da música brasileira, enaltecendo o papel da cultura preta nesta história. O primeiro episódio foi apresentado ao público nesta quinta-feira, dia 01 de agosto, às 21h, no Canal Bis. “Isso é Fundo de Quintal” intitula um episódio que mergulha no percurso do samba no Rio de Janeiro, sendo guiado pela criação e carreira do grupo Fundo de Quintal, criado na década de 1970, a partir das rodas de samba do bloco carnavalesco Cacique de Ramos. Confira aqui.
“Falar sobre samba é uma delícia, quem faz o samba acontecer sempre fala dele com muita paixão. O samba não é só uma música, é uma forma de ver a vida e se relacionar com ela”, conta Luz. Nascido e criado em Osasco, em São Paulo, Luz imprime no projeto as lembranças de uma série de vivências marcadas pela Música Preta Brasileira. “A música preta tem sua base no encontro. Seja dançando samba-rock com a minha tia, ouvindo meu pai tocar atabaque ou indo num baile com os meus amigos pela primeira vez, o que acontece ali está para além da música. É uma energia que te atravessa de inúmeras formas. As conversas que tive ao longo das filmagens me transportam diretamente para esses momentos.”
A série documental conta com a direção artística da Juliana Vicente, direção musical do Renato Gama e produção da Preta Portê, e irá abordar ainda o Soul Brasileiro, no segundo episódio, seguindo para os pilares do Samba-Rock (no episódio 03), a MPB (no episódio 04) e então os Blocos Afro, no encerramento da temporada. Além das entrevistas acerca dos temas, cada programa trará versões originais de grandes clássicos da música, criados a partir do encontro entre artistas de diferentes gêneros e gerações. O público poderá conferir um novo episódio a cada semana.
Ao passo que apresenta o novo projeto, Luz ainda se prepara para o lançamento de “Rum-rumpi-lé”, seu primeiro curta-metragem solo. O curta irá abordar o trio de tambores das religiões de matriz africana, ressaltando os toques dos terreiros, que servem de base para a amplitude do que é entendido como música brasileira hoje em dia. A estreia do projeto já está marcada e acontece dentro da programação da 11ª edição do Festival Super OFF – Festival Internacional de Cinema Super 8.
Assista ao primeiro episódio de “Afrofluxo – O Som da Música Preta”, do Canal Bis, aqui
SOBRE LUZ BARBOSA
Dono de um olhar atento, o diretor e documentarista brasileiro Luz Barbosa é inspirado pelas histórias que o rodeiam. Aos 26 anos, o criativo nascido e criado em Osasco, em São Paulo, transforma seu olhar e todas as camadas que o compõem enquanto pessoa transmasculina, negra e de axé, em projetos audiovisuais entre o cinema e a publicidade. No seu leque de trabalhos, o artista soma lançamentos de renome como as séries “Vidas que Transcendem” (Globoplay, 2024) e “Afrofluxo – O Som da Música Preta” (Canal Bis, 2024), e o reality show “Born to Fashion” (E!, 2024). Apaixonado pela película, Luz experimentou os processos analógicos pela primeira vez em 2018, quando lançou o seu curta-metragem de estreia. A partir daí, sua trajetória, inclinada também para o mercado publicitário, o possibilitou somar em campanhas, comerciais, clipes e projetos de entretenimento (séries e longas). Tudo culminou então no convite de Juliana Vicente (diretora, produtora e roteirista da Preta Portê Filmes), para que Luz integrasse a equipe do projeto “Vidas que Transcendem”, da Globoplay – marcando sua primeira direção de entretenimento. Agora, em 2024, ao passo em que o artista se prepara para avançar em seu primeiro longa-metragem, discutindo a hormonização de pessoas transmasculinas e sua relação, prática e poética, com a testosterona, Luz prepara o lançamento de “Rum-rumpi-lé”, seu primeiro curta-metragem solo, previsto para agosto.