Dra. Graziela Fernanda de Jesus ensina como se prevenir da endometriose

Embora o assunto da endometriose seja amplamente difundido entre as mulheres, devido a campanhas de conscientização e saúde pública, o assunto ganhou ainda mais destaque recentemente quando a cantora Anitta falou publicamente sobre a doença, expondo também sua luta conta a doença.

Contudo, muitas mulheres ainda não sabem identificar os principais sintomas dessa doença que, segundo estimativas, atinge em todo o mundo cerca de 180 milhões de mulheres, sendo mais de 7 milhões somente no Brasil. Segundo a Dra. Graziela Fernanda de Jesus, ginecologista e obstetra, a doença, a princípio, pode ser assintomática. “Mas, com o passar do tempo, a paciente ou o paciente pode passar a sentir os sinais. Uma em cada seis pessoas com útero sofrem com as dores causadas pela endometriose, muitas vezes ignoradas quando buscam ajuda médica.”, revela.

A médica também explica do que se trata a endometriose. “É uma doença que acontece quando o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo, tendo como principal sintoma a dor pélvica, muitas vezes associada aos períodos menstruais, com uma dor menstrual muito pior do que o normal e que pode aumentar com o tempo”, explica.

Os sintomas da endometriose

Os cinco principais sintomas da endometriose foram listados pela médica. Além da já citada dor pélvica. São eles:

Dor com relação sexual: dor durante ou após o sexo é comum com endometriose.

Dor ao evacuar ou urinar, principalmente no período menstrual.

Sangramento excessivo.

Infertilidade: às vezes, a endometriose é diagnosticada pela primeira vez em pessoas que procuram tratamento para infertilidade.

Fadiga, diarreia, constipação, inchaço ou náusea, especialmente durante os períodos menstruais.

Tratamentos para a endometriose

De acordo com a Dra. Graziela Jesus, o tratamento depende do quadro clínico da paciente. “O uso contínuo de anticoncepcional via oral, apenas com progesterona, pode ser indicado. Em seguida, migrar para as injeções trimestrais, a depender do caso. Em determinados pacientes, somente a administração oral de progesterona faz todos os sintomas desapareceram, já em casos mais graves ou que não melhoram com a medicação, a intervenção cirúrgica se torna necessária. para tirar os focos do útero e trompas”, conclui.