Envelhecer é um processo que acontece para todo mundo e irreversível levando diversas modificações no corpo humano trazendo diminuição da capacidade de adaptação do organismo proporcionando mais vulnerabilidade e incidência de doenças. No Brasil a expectativa de vida calculada é em média de 72,8 anos sendo maior entre as mulheres. A população idosa (60 anos) já passou de 30 milhões.
Uma pessoa com mais de 60 anos desacelera normalmente o seu ritmo de vida devido as limitações do corpo físico. No âmbito músculo esquelético observa-se que a perda muscular é cerca de 1% entre os 60 e 65 anos, podendo ser acompanhada de perda de função.
Fazer exercícios físicos são benéficos para o idoso quando é avaliado a sua disposição, autoestima, vigor, força, desempenho, ganho de massa muscular e modificações positivas na forma física. Atividades aeróbicas como natação e caminhada juntos com a musculação trabalham todo o sistema cardiovascular e músculo esquelético, garantindo qualidade de vida ao idoso.
Existem vários tipos de exercícios físicos na terceira idade para ajudar em fatores nutricionais, genéticos, hormonais e interferir no processo de envelhecimento. O médico geriatra Leonardo Leibovici garante que participar de grupos de atividade física é importante para aumentar o autocuidado, proporcionar melhor qualidade de vida e aumentar o convívio social. É ideal que o idoso escolha as atividades que os motivem e agradem gerando bem-estar, boas opções são: pilates, yoga, musculação, natação, caminhada.
Além da parte social, os exercícios físicos oferecem diversos benefícios à saúde como: manutenção da densidade óssea, auxílio no controle de artrite, osteoporose, diabetes, doenças cardíacas, prevenção de problemas pulmonares e cardiovasculares, hipertensão, obesidade.
“Os benefícios dos exercícios são evidentes pois proporcionam melhorias significativas na ingestão alimentar, no reflexo, no equilíbrio, na diminuição da depressão, na velocidade de andar, na osteoporose e suas consequências degenerativas, o que é muito comum nos idosos. É comprovado que as atividades diárias tem um impacto funcional na saúde dos idosos e protegem de lesões” revela Leibovici.
É recomendado o mínimo de 150 minutos por semana de atividades com intensidade moderada e precisa de uma prescrição médica para indicar os exercícios corretos.
