Ômicron: como se proteger da cepa e as melhores orientações para o isolamento
Infectologista fala sobre os principais cuidados a serem tomados
Apesar da vacinação, das instruções de isolamento, dos cuidados que devem ser tomados já serem de conhecimento da maioria da população, a chegada de uma nova cepa, a ômicron, pode gerar dúvidas até para quem está seguindo a risca as orientações divulgadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
A vacinação fez com que muitos casos sejam assintomáticos, para a infectologista Flavia Cohen, por conta desse fator, o isolamento pode ser variado. “Os pacientes que positivaram e tiveram sintomas devem realizar a quarentena de 7 dias, no mínimo, já no quadro assintomático, é permitido que o tempo de isolamento seja reduzido a 5 dias, no mínimo. Mas essa orientação deve ser seguida a partir de um constante uso de máscara, que ainda é um fator extremamente protetivo.”
Os sintomas são considerados como variados, uns podem sentir somente um incômodo na garganta, outros podem ficar com febre, dificultando o processo da autodetecção. “Os sintomas principais da ômicron são: cansaço, dores musculares, coceira ou sensação de garganta “arranhando”, febre baixa, tosse seca”, afirma a Flavia.
Para a infectologista o cuidado para quem já teve covid antes e contraiu novamente deve ser redobrado. “É importante estar de olho nas sequelas mais comuns, como a fadiga intensa, a perda do olfato e/ou do paladar. Apesar de não serem os sintomas oficiais da ômicron, eles ainda podem aparecer.”
Flavia ainda indica que as recomendações básicas ainda devem ser seguidas. “Use máscara, ela é um dos principais escudos, caso tenha tido contato com algum infectado, se isole imediatamente e faça o teste, é preciso que os cuidados continuem sendo seguidos”, finaliza.