Reinaldo Bueno Filho, o Mestre Bueno do Barão, diz de amor: “Faço amarrações, não considero pecado e explico o porquê”

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O Mestre Bueno do Barão é um polêmico espiritualista, formado em Sacerdócio de Alta Magia (“a verdadeira, por chamado, por sangue, não a que mentem sobre” ressalva ele) que já há alguns anos tem sido referência no Instagram através de seu Instagram espiritualista @mestrebuenodobarao e também do seu Instagram pessoal, que ele faz questão de mostrar (“quem sabe de magia, sabe fazer para si, mostra em si os resultados”) @muitobueno e em ambos podemos acompanhar um pouco de cada um uma de suas facetas. E acredita na magia em si dos amores, amarrações amorosas e trabalhos e encantarias para amor.

Ganhou notoriedade facilmente por seu jeito polêmico, suas roupas sempre extravagantes, geralmente customizadas, inclusive normalmente feitas pelo famoso artista de estrelas Romulo Deu Cria, seu uso de muitas jóias, acessórios, e suas ideias e magias, em tudo, desde o físico, ao psíquico ao espiritual, enfatiza: “o minimalismo é supervalorizado para que as pessoas se contentem a ser menos, terem menos, sentirem menos, amarem menos, e e eu vivo e trabalho em desfavor dessa triste moda”.

Logo foi procurado por inúmeras personalidades políticas, artísticas e de outras inúmeras plataformas de contato público. Algo em sua magia chama a atenção, e ele mantém isso em segredo, assim como o nome de seus clientes – famosos ou não. “Questão de ordem”.

Mas, hoje, vamos tratar talvez de um dos assuntos mais polêmicos quando se trata de Magia, Feitiços, Bruxaria: os feitiços de amor, mais especificamente amarrações. Seja em Alta Magia, ou religiões afro-brasileiras como o Candomblé, a Umbanda e a Quimbanda (na qual também é grão-mestre), são sempre os maiores questionamentos, se pode, se é possível, se é pecado.

“Amor é magia, magia é amor. E tudo é possível, isso é um fato. Agora, vamos ao que querem… Comecemos desde o início, a pergunta maior e mais comum que fazem sobre amarrações e trabalhos amorosos: ser ou não pecado? Bom, ao meu ver e na minha prática, não.

“Pecado é um conceito muito arraigado à cultura cristã, da forma como o vemos e conhecemos hoje, de forma recente, de dois mil e poucos anos para cá, muito novo perto da prática da Magia em si, que remonta há mais de quarenta mil anos, no mais humilde pensar em contar.

“E, desde que o ser humano se entende por ser humano, ele busca a reconexão, a religação com a força maior que nos impulsiona, estaciona ou retrai: o próprio amor. A busca pelo amor é também uma história naturalmente associada à magia, e isso é antes de existir pecado. Então, não, para mim, não é pecado.

“E digo mais. Pecado é não buscar o que ama, porque se seu coração clama por, você precisa daquilo de alguma forma (mesmo que seja da própria busca, para aprendizado e evolução, você precisa disso). Então, pecar, no sentido cru e etimológico da palavra (pisar em falso, enganar-se) é não buscar o amor.

Faço trabalhos amorosos sim, com muita maestria, inclusive, e nunca vi nada se pecaminoso. Pecaminoso é quem condena. É quem quer fazer e se oprime. Isso é pecar contra a própria essência divina que habita em cada um de nós, quando eu trabalho com amor, eu uno chamas divinas e, se elas forem pra assim ser, serão com muita felicidade, porque trabalho pra isso. Sem pecados.”

Amor, já a tratar sobre, é um sentimento complexo, mas que em algum momento da vida do Mestre Bueno do Barão, como ele diz, sua mãe o ensinou ensinou de forma muito simples: “amar é quando você quer que a pessoa cresça, apesar dos defeitos, e você perdoa os defeitos, mesmo que não deixe de falar quais são, e, aceita, e ainda, é quando você quer estar perto da pessoa nos piores e nos melhores momentos da sua vida, e da dela, ela é para quem você quer dar o seu mundo, e de quem você aceitaria o mundo dela”. Isso é o amor verdadeiro, como ele cita ter aprendido.

Aprendeu também que, como a magia, o amor começa pelo próprio ser, por isso faz questão de conversar e acompanhar a evolução de seus clientes. “E para descobrir o amor próprio e o amor dos outros, temos de estarmos dispostos a passarmos pelo nosso pior e nosso melhor, sem deixar que um nos destrua por orgulho e o outro por soberba. Você é seu maior amor. E sua maior magia, eu sou um instrumento de trabalho da magia, mas todos tem magia e amor em si, é só saber onde tocar.”

Também se diz a favor de trabalhos amorosos porque você ama, e percebe isso conscientemente, você entra em sintonia com o universo e outras pessoas iguais – “isso se dá naturalmente, caso nós mesmos não nos sabotemos confundindo qualquer outro sentimento redutivo com o amor do qual estou falando. E, quando se encontra essa pessoa, prepare-se porque de novo a química do seu cérebro precisa se readaptar. E isso acaba fazendo com que você entre em outros altos e baixos. Mas são mágicos, evolutivos, e de bons e felizes finais, e com uma boa magia nem chega a ter altos e baixos, podemos pular essa parte”.

Quanto ao amor, e a trabalhos de amor, as pessoas são receosas. Tem medo. E devem ter, são programadas pela sociedade a ter medo mesmo, o amor é poderoso demais para que se domine assim. “Alguns desistem e dizem mentindo para si mesmos que o amor não é para elas, alguns (como eu, inclusive, já fiz diversas vezes) se assustam e fogem, sem sequer se importar consigo mesmo e com o que você pode sentir depois. Alguns superam isso tudo, harmonicamente, e conseguem amar. E quando isso acontece é mágico. É a magia da vida.”

E vários, claro, como em diversos depoimentos em sua página de Instagram @mestrebuenodobarao sobre trabalhos amorosos, o Mestre Bueno resolve. E como ele mesmo diz: sem pecado, sem medo, sem sorte, é magia.