Influenciadora utiliza moda para promover autoconhecimento para mulheres 50+
Por meio de conteúdos leves e assertivos, a influencer voltada para o público 50+ desmistifica padrões e estereótipos da moda para mulheres maduras
Temido por muitos, abraçado por outros. O ato de envelhecer costuma dividir opiniões, em especial com relação às mulheres, que precisam enfrentar dilemas relacionados à beleza, conduta e até mesmo quanto a que tipo de roupa devem vestir.
Com o objetivo de ajudar mulheres maduras a vivenciarem a idade com mais carinho, a influenciadora Ceres Azevedo, 61, utiliza as redes sociais para desmistificar o envelhecimento por meio de conteúdo de moda.
“Apesar de pesar para ambos os sexos, o passar da idade costuma recair com mais força para as mulheres, que ainda são cobradas constantemente quando a um ideal de jovialidade. Quando observamos os comportamentos sociais com relação à moda para a mulher madura, por exemplo, nos deparamos com uma série de ‘regras’ quanto ao que é apropriado ou não”, analisa.
Com o viés de que roupas dizem muito mais sobre estilo de vida do que tendências, a influenciadora defende que por meio da vestimenta é possível conquistar autenticidade, exprimir confiança e trabalhar a autoestima. “Gosto de mostrar para as minhas seguidoras que existem inúmeras possibilidades, não apenas saias abaixo do joelho e blusas discretas. Mostro podemos usar o que quisermos, desde que nos faça bem”, aponta.
Sobre setorização de estilos por idade, Ceres Azevedo posiciona que não deve haver diferença entre moda para mulheres maduras e jovens. “O que muda é a aceitação das transformações, do abraçar as mudanças que atingem seu corpo. A partir daí você vai perceber que podemos usar tudo desde que não nos transformarmos em outra pessoa apenas porque é isso que a sociedade espera. Não é porque você envelheceu que não é adequado usar um decote, ou que você não pode ousar com um vestido mais justo, diz.
Para ela, é através de roupas que conferem conforto, leveza e confiança, independentemente do estilo, que o autoconhecimento aflora de dentro para fora. “Não há uma estilo certo, uma norma, tudo vale se isso nos fizer pelas e felizes”, defende.