Ricardo Tofanelo impacta com novidades em rádio do norte de Minas Gerais
Radialista realizou importantes mudanças na programação da 89.1 FM, emissora no norte de Minas Gerais, incluindo boletins jornalísticos, promoções inéditas e mais interatividade
O mercado de rádio em Minas Gerais, região sudeste do Brasil, iniciou 2020 com importantes movimentações. O radialista Ricardo Tofanelo assumiu a direção geral da 89.1 FM da região de Nova Porteirinha, região norte do estado de Minas Gerais, e promoveu mudanças na linha artística da emissora.
Ao lado de Felipe Barbosa, responsável pela direção de marketing e comercial da emissora, Tofanelo, que já é conhecido pelas passagens em importantes emissoras de rádio e televisão de São Paulo, como Metropolitana FM, Jovem Pan FM, Transcontinental FM, além de Record TV e SBT, concedeu uma entrevista exclusiva ao Gazeta da Notícia onde conta as novidades implementadas na emissora, quais as perspectivas para o ano e como a emissora se posiciona com a nova grade jornalística.
Nova programação
As principais mudanças na programação da emissora se dão, principalmente, pela chegada de programas produzidos por importantes estúdios de criação de conteúdos multimidia. Sobre a nova grade, perguntamos a Tofanelo quais foram as grandes apostas para essa repaginação da emissora.
Gazeta da Notícia – Os ouvintes perceberam novas músicas na grande de programação, novos comunicadores, e programas que só eram retransmitidos em grandes capitais. Qual foi a maior mudança que você implementou aqui na emissora?
Ricardo Tofanelo – Agradeço a oportunidade de falar sobre meu trabalho e essa nova emissora. A região norte de Minas, particularmente Nova Porteirinha e Janaúba, contam com uma importante emissora que é a 89.1. Quando cheguei aqui, percebi que poderia agregar muito do que desenvolvi em São Paulo. Trouxe programas inéditos, como o “Time Line” que conta com a apresentação do renomado Gilson Dário e promoções exclusivas, algo que ainda era pouco trabalhado nessa região.
G.N – Sobre essas promoções: qual foi o maior desafio para levar prêmios inéditos aos ouvintes?
R.T – Eu comentei com um grande amigo e jornalista, que me acompanha desde muito tempo no rádio, que os prêmios eram sempre os mesmos: camiseta, boné e CD. Não queria isso sempre. Podemos criar promoções, e já fizemos, inclusive dando dinheiro vivo para os ouvintes. Modéstia à parte: eu vim para mudar essa emissora – disse Ricardo, aos risos, durante a entrevista.
Jornalismo em tempo real
G.N – Com a pandemia do novo coronavírus, os veículos de mídia precisaram se adaptar aos desafios de promover uma cobertura jornalística que trouxesse informações de qualidade e com a agilidade que o ouvinte merece. Como a emissora se posiciona nesse momento?
R.T – Importante você tocar nesse ponto. Tínhamos um programa de noticiário local, mas com informações do Brasil também. Consegui reunir importantes jornalistas que estão em várias cidades do Brasil e do mundo para trazer a situação em tempo real desses locais. O ouvinte precisa saber o que de verdade acontece em todo o mundo, não apenas no seu circuito, no caso as cidades próximas da rádio.
G.N – Pode citar algumas cidades que têm correspondentes da rádio?
R.T – Nova York, que é o novo epicentro da doença no mundo e dos Estados Unidos, e em Madri, na Espanha, temos uma correspondente que nos atualiza também. É a américa do norte e a europa, dois berços do mundo, mais perto do nosso ouvinte.
G.N – O jornalista Pablo de Melo também é uma das novas apostas da emissora para o quadro de jornalistas. Como vê essa contratação?
R.T – Nas chamadas (pequenos comerciais anunciando as novidades da emissora) que circulam na programação, brincamos que ele é o terror dos políticos. E realmente é isso. O papel dele é cobrar a classe de governantes que o Brasil escolheu. Monitorar, elogiar quando preciso e criticar quando também for. Vamos ser uma emissora que faz a voz e vez desse ouvinte.
O futuro
G.N – Três meses, para um projeto de rádio tão grande como o que você implementa aqui, é pouco tempo para colher frutos. Nós vemos que a emissora já está com uma plástica diferente, mais fluída e a sua atuação na linha de frente colaborou muito para isso. Ao longo prazo, o que você pode antecipar para a nossa redação?
R.T – Mesmo sendo pouco tempo, como vocês mencionaram, já temos muitas novidades. E o retorno está chegando! As maiores modificações serão no comportamento da emissora com o público. Quando cheguei, reforcei diversas vezes que o ouvinte tem voz ativa na rádio, e ele sabe disso. Recebo muitas mensagens, ligações e até visitas pessoais para me falarem o que eu poderia fazer pela rádio. Quero dizer aos ouvintes: estou escutando todos vocês e agradeço por isso. O que vocês me pediram eu vou fazer, na medida do possível.
G.N – Antes de finalizarmos, há dois rumores envolvendo a rádio. O primeiro é que uma grande rede de emissoras FM estaria interessada em contar com vocês como afiliados. O segundo diz respeito ao aumento da potência em três vezes a atual. Você pode confirmar essas informações?
R.T – Não posso falar sobre sua primeira questão, infelizmente. Quanto a questão técnica da emissora, realmente vamos triplicar a potência de alcance do nosso sinal. Isso será entre os próximos 25 ou 30 dias. Estamos confiantes com esse upgrade que a equipe técnica vem trabalhando sem parar para tornar possível.
Mensagem final
Eu agradeço a oportunidade que o site Gazeta da Notícia me dá em compartilhar essa nova fase. Sem dúvidas comandar uma emissora é muito complicado. Foram anos de aprendizado com pessoas que tornaram possível eu ser o Ricardo Tofanelo: conhecido pelas emissoras em que trabalhei, as mudanças que promovi e as criações inovadoras. A 89.1 FM também reforça que tem compromisso com o ouvinte e abre as portas para o Gazeta da Notícia e outros veículos interessados em colaborar com esse projeto.