Mato Seco lança seu novo single “Levante Popular” em parceria com o rapper Rapadura

Mato Seco lança seu novo single “Levante Popular” em parceria com o rapper Rapadura

A banda de reggae Mato Seco acaba de lançar o single “Levante Popular”, em parceria com o rapper Rapadura, a canção traz à tona toda luta da população brasileira que se sente sufocada e engolida pelos líderes políticos e religiosos. 

Com a mistura de elementos do reggae, rap e o swing nordestino, Levante Popular é um protesto explicito aos atuais governantes do país, que pouco a pouco extinguem os direitos da população menos favorecidas e destroem as reservas naturais brasileiras.   

“Resistir pra existir / Eles não vão me censurar / Punhos cerrados pra lutar se preciso for / Esse é o Levante Popular” 

 

“Levante Popular” está disponível em todas as plataformas digitais, ouça: https://onerpm.lnk.to/LevantePopular 

 

Abordando temas ligados a sociedade e seus direitos, a banda de reggae Mato Seco está há 16 anos no mercado fonográfico. Somando mais de 17 milhões de visualizações em seu canal do Youtube, 3 discos lançados e 1 DVD, o Mato se consolida como uma das maiores potências do reggae brasileiro.  

 

De lagoa Seca, em Fortaleza o rapper Rapadura é conhecido por unir o rap ao imaginário nordestino, dando voz e espaço para as causas e acontecimentos da sua região, embalados por um ritmo bem característico e visual marcante.  

 

Ficha Técnica: 

Composição: Banda Mato Seco e Rapadura 

Arranjo: Banda Mato Seco  

Gravação: Mosh Studios 

Engenheiro de Áudio: Guilherme Bato 

Mix: Guilherme Bato 

Master: Mike Caplan (Lion and Fox Recording Studios) 

Músicos Adicionais: Edy Trombone e Samuel Charelli 

Produção Executiva: Paula Dias 

Arte de Capa: Alexandre De Maio 

Imprensa: Leonardo Almeida e Rodrigo Almeida  

 

Letra 

 

O congresso nacional não me representa  

O supremo tribunal não me representa 

Cada político eleito não me representa  

O político de cá, o político de lá 

Não me representa, não me representa não 

 

Resistir pra existir 

Eles não vão me censurar 

Punhos cerrados pra lutar se preciso for 

Esse é o Levante Popular  

 

Me manifesto contra quem… 

Mata a mata faz a colônia e vende como essência 

Negociam a amazônia gritando independência 

O meu protesto tem urgência cobra uma providência 

Decreto emergência contra reforma da previdência 

Querem sugar ao máximo e o gado só ganha o mínimo 

Espremendo o salário e ainda cobram o dízimo 

Senado místico, seu deus é um diabo político 

Estados desunidos por isso que o estado é crítico 

Escravatura tortura dura de calabouço 

A envergadura não se curva a censura 

Te cala bolso 

Com essa ditadura militar tudo de novo 

Mais que candidatura tem que militar pelo povo 

 Eles não nos representam  

E ainda querem plantar a guerra no meio de nós, a miséria no meio de nós  

Eles não nos representam 

É hora de lutar e cantar por quem não tem voz 

 

Resistir pra existir 

Eles não vão me censurar 

Punhos cerrados pra lutar se preciso for 

Esse é o Levante Popular 

 

Só quebra queixo e quengo 

A rapa é dura no empenho 

O doce da vida vem do povo não do senhor de engenho 

Mãos para o alto!  

Num é quebrada, o assalto é no planalto 

Meu campo é vasto e não tem espaço pra capitão do mato 

Manda Nordestino comer capim, onde já se viu? 

Minha gente é raiz come aipim e alimenta o Brasil 

A esquerda não faz direito e a direita toma os direitos 

E os guetos ficam sem meios tomando tudo no meio  

Correm da favela como o Gump é o que eu sei 

Invadir a Venezuela, coisa de Trump e U.S.A 

Presos nessas arestas seguindo setas de lá 

Chega de indiretas exijo diretas já! 

 

Eles não nos representam  

E ainda querem plantar a guerra no meio de nós, a miséria no meio de nós  

Eles não nos representam 

É hora de lutar, cantar por quem não tem voz 

 Não esqueço do Xingú 

Eldorado dos Carajás 

Cada rio assassinado, cada pedaço da mata 

Brumadinho, Regência  

Cada gueto e favela largado por aí  

 

Resistir pra existir